
Na rede estadual, as escolas já seguem a resolução que determina que o cardápio deve ser elaborado por nutricionista responsável, e a aquisição de gêneros alimentícios deverá obedecer ao cardápio planejado, priorizando os alimentos orgânicos e agroecológicos.
Para o Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE), são considerados doces e preparações doces os seguintes alimentos: balas, confeitos, bombons, chocolates e similares, bebidas lácteas, produtos de confeitaria com recheio e/ou cobertura, biscoitos e similares com recheio e/ou cobertura, sobremesas, gelados comestíveis, doces em pastam geleias de frutas, doce de leite, mel, melaço, melado e rapadura, compota ou fruta em calda, frutas cristalizadas, cereais matinais com açúcar e barras de cereais.
São consideradas exceções pratos como arroz doce, canjica, mingau e mingau de milho, pois são itens considerados presentes em cardápios regionalizados no país. No entanto, mesmo essas exceções, diz o documento, não devem ser ofertadas com muita frequência, priorizando a oferta de frutas ou preparações a base de frutas.
A Nota Técnica segue recomendações da Organização Mundial de Saúde e da Organização Panamericana de Saúde, que têm como objetivo contribuir para a garantia do crescimento e desenvolvimento adequados, promoção da saúde e prevenção de doenças relacionadas à alimentação. Essas recomendações preconizam a manutenção do peso saudável, limite do consumo de sal, de açúcares e do consumo energético procedente de gorduras, além do aumento do consumo de frutas, legumes, verduras e cereais integrais.
A nutricionista responsável pela Assessoria da Alimentação Escolar da Seduc, Sandra Pinho, destaca que mesmo sabendo que devemos respeitar os hábitos e a cultura regional, devemos ter consciência dos índices alarmantes de obesidade e sobrepeso apontados nas pesquisas de âmbito nacional. “É nesse sentido que a nota técnica visa orientar e auxiliar todos os nutricionistas e gestores do Programa de Alimentação Escolar para a busca de hábitos saudáveis e recuperação da saúde do escolar”, diz Sandra, enfatizando que, em 2014, as escolas da rede estadual receberão mais de R$ 8 milhões para aplicação na alimentação escolar, recursos dos governos federal e estadual.
Fonte: Seduc